domingo, 25 de julho de 2010

Teste dos navegadores - considerações finais

Depois de analisar os principais navegadores, analisando os prós e contras, qual seria o melhor?

Eu particularmente não conseguiria dizer qual navegador é o melhor, porque todos eles tem alguns recursos exclusivos bastante interessantes, que se adaptam melhor para uns e não para outros.

Aqui eu tenho todos eles instalados. O que menos uso é o Apple Safari, talvez porque não tive uma experiência inicial boa com ele. E às vezes realmente a primeira impressão é a que fica. Mas ele teve uma melhora evidente, o visual é limpo e os efeitos são bastante interessantes.

Em penúltimo lugar na minha preferência está o Opera. Talvez um penúltimo lugar injusto, pois ele tem muitos recursos, é bastante personalizável, pode ser usado como cliente de email, servidor ftp... Mas essa quantidade de recursos em certos momentos atrapalha, principalmente quando se procura simplicidade em um navegador. Além disso, eu gosto muito de abrir várias abas clicando nos links da página (ao clicar num link, eu o abro numa nova aba, vejo o conteúdo e depois fecho, impedindo que eu tenha que ficar recarregando a página anterior) e o Opera tem um comportamento diferente nesse quesito. Nos demais navegadores, quando se clica no link com a tecla apertada, abre-se uma nova aba mas você continua na aba atual. No Opera, ao usar o mesmo comando, abre-se a nova aba e você é redirecionado à ela. Para obter o mesmo efeito dos demais, é necessário que além da tecla , a tecla esteja apertada. E apesar de parecer uma bobagem, isso afeta toda sua rotina de navegação. Ao mudar de navegador, é necessário se readaptar e isso é realmente incômodo.

Mais freqüênte que o Opera, eu uso o Microsoft Internet Explorer 8. Mas não é porque o acho maravilhoso e sim porque é o que apresenta melhor compatibilidade com sites. Como os sites que preciso acessar no trabalho, que só funcionam de forma adequada no IE. Sites e serviços da Microsoft, como o Windows Live e o Hotmail, possui uma interface melhor nesse navegador. Se não fosse por esses detalhes, praticamente não o usaria mais.

E, com um empate técnico, os navegadores que mais uso são o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Sempre e revezo entre um e o outro.

O Chrome é um navegador fantástico. É o único que vejo ser usado por pessoas comuns, acostumadas com o IE, sem reclamar. Talvez por causa de sua simplicidade, por sua interface limpa ou por sua velocidade. Talvez por causa de todos eles. O fato é de que quando instalo o Chrome nos micros de usuários leigos, ele não percebem a diferença de imediato, mas logo percebem que o navegador está funcionando de forma "mais redonda". E isso é um grande mérito do Google.

O Firefox é um divisor de águas. Graças basicamente à ele temos todos esses navegadores disputando com o IE. Graças à ele o próprio IE evoluiu. E, pela primeira vez após a morte do antigo Netscape, as pessoas passaram a adotar um navegador diferente do IE. Hoje é comum algumas pessoas usarem ele sempre como padrão. Mas sinto que a Mozilla perdeu um pouco "a mão" com seu navegador nesses últimos anos. A interface antiquada, com jeito de Windows 98, fica ainda mais destoada quando rodando no Vista ou no Windows 7. A demora para inicialização, os travamentos que levam todas as abas consigo, entre outros defeitos, estão fazendo alguns migrarem para outros navegadores. As pessoas mudaram d o IE para o Firefox porque ele havia parado de evoluir. E parece que a Mozilla não se atentou a isso, já que está cometendo o mesmo erro. Ou estava, já que o Firefox 4 promete corrigir todos os erros dos quais os usuários do Firefox 3 reclamam. Já uso o Firefox 4 aqui em versão pré-beta e realmente ele está mais bonito e moderno, com detalhes retirados do Chrome e do Opera.

Mas mesmo que o Firefox 4 revolucione, o provável é que eu continue usando mais de um navegador. E isso é bom, pois sempre poderemos ter acesso às novidades dos concorrentes.

Fórmula 1 - morrendo aos poucos

Me lembro dos meus tempos de criança, quando acordava de manhã e as vezes de madrugada apenas para assistir às corridas de Fórmula 1. Mesmo quando não estava em casa, sempre dava um jeito de não perder uma corrida sequer.

Gostava muito de assistir com um tio meu. Naquela época vários pilotos do Brasil se destacavam e eram bastante competitivos, a ponto de podermos nos dar ao luxo de escolher para qual brasileiro torcer. Eu torcia para o Ayrton Senna e meu tio para o Nelson Piquet.

Não que eu não torcesse também para o Piquet e meu tio não ficasse feliz quando o Senna ganhava, mas tínhamos nosso favorito. Como disse, o Brasil era muito bem representado.

O engraçado que essa camaradagem entre as torcidas não se repetia com esses pilotos, que por várias vezes já discutiram. O motivo? Ambos queriam ganhar, não bastava chegar em segundo lugar. E não importa o que acontecesse, eles faziam o possível para estar no topo do pódio.

Bons tempos aqueles... Hoje em particular senti ainda mais falta daquela época em que os pilotos tinham como meta apenas a vitória... O dinheiro? Apenas conseqüência do bom trabalho desempenhado. Mas hoje eu vi se repetir uma cena vergonhosa para a Fórmula 1, onde o piloto que estava liderando permitiu ser ultrapassado pelo seu companheiro de equipe após uma ordem do chefe da Ferrari.

Mais revoltante ainda é que o piloto que estava liderando a corrido era ninguém menos do que o brasileiro Felipe Massa. Fico imaginando o quanto o saudoso Senna deve ter se envergonhado se de alguma forma ele viu a cena.

Mas mesmo deixando o patriotismo de lado, continuei de lado. Se fosse o contrário e o Fernando Alonso permitisse o Felipe Massa ultrapassasse-o para ganhar a corrida, a cena continuaria sendo vergonhosa. Então por que fazer isso? A resposta está na equipe, para o qual só importa mesmo os pontos. O Alonso está numa posição melhor no campeonato e a vitória o permite continuar na disputa pelo campeonato. Além disso, deve ter passado na cabeça da Ferrari a cena onde os pilotos da Red Bull se chocaram numa disputa de posição e no fim ambos acabaram fora da corrida (e a Red Bull perdeu os pontos dos dois pilotos). Mas isso não muda o fato de que atitudes como essa deixam a Formula 1 menos competitiva e mais política.

E vai ficar por isso mesmo? Pela punição que a FIA aplicou na Ferrari, vai sim... Tudo o que fizeram foi aplicar uma multa de US$ 100.000 para a Ferrari pagar. Para uma equipe como a Ferrari, isso é troco de bala.

E o Massa, poderia ter feito diferente? Acredito que sim. Ao invés de ter permitido a ultrapassagem e ter deixado isso bem claro para todos, poderia ter impedido a ultrapassagem. Ao invés de se fazer de vítima, poderia ser taxado como um herói, que não baixou a cabeça para a equipe que lhe proibiu de fazer o serviço para o qual foi contratado: ganhar! Mesmo que fosse punido pela equipe, ele poderia correr por outra no futuro. Do que adianta correr se sua equipe não te deixa ganhar? Claro que tem a questão do salário que o piloto ganha, não é? Mas o Massa já ganhou tanto dinheiro que hoje ele poderia até ganhar menos para competir numa equipe que o valorize mais.

Se alguém acha isso um absurdo, é só lembrar do Senna que propôs correr de graça para a Williams só porque esta era a melhor equipe naquele ano. Quando perguntado o por que dele ter se proposto aquilo, respondeu que o importante dele competir na Fórmula 1 era pela vitória e que o dinheiro seria a conseqüência do seu trabalho.

Mas está claro que o Massa não pensa assim... E talvez nenhum piloto que corra hoje também... E a Fórmula 1 vai morrendo mais um pouquinho à cada ano...

domingo, 18 de julho de 2010

Navegadores - qual o melhor - Apple Safari

Finalizando minha análise pessoal sobre os navegadores, irei escrever sobre o Apple Safari. Minha demora para falar sobre ele é porque, de todos os navegadores, este foi o que menos gostei quando usei pela primeira vez. Acabei deixando-o de lado por um bom tempo. Instalei a última versão e passei a usá-lo com mais freqüência para ter uma opinião mais clara.

O Safari é um navegador bastante limpo visualmente, tal como costuma ser o padrão Apple de design. Possui um efeito bastante interessante de agrupamento de sites em miniatura, onde é possível escolher em qual site deseja-se entrar. Com excessão do Internet Explorer, todos os demais navegadores possui esse recurso (no Firefox, somente com a instalação de um complemento) porém no Safari a aparência é muito mais bonita, com um efeito 3D onde a tela é maximizada na tela.



Apesar de dizerem que ele é muito rápido, não foi essa a impressão que tive. Ele me parece ser um tanto lento. Já havia tido essa impressão na primeira versão do navegador, apesar desta última ter melhorado bastante. Instalei o Safari em um netbook, onde a questão da (falta) de velocidade é melhor sentida. Apesar de mais lento, um netbook rodou bem todos os navegadores, mas o Safari continua sendo o mais lento em matéria de experiência de navegação.



No final das contas, o Safari é um bom navegador. Mas com tantas opções melhores disponíveis, não vejo um diferencial nele que me estimule a usá-lo no dia-a-dia.

sábado, 1 de maio de 2010

Navegadores - qual o melhor? Testes do Google Chrome e do Opera

Continuando minha análise pessoal sobre os navegadores, irei falar sobre os Google Chrome e o Opera. Restará apenas o Apple Safari, cuja versão que eu usei está bastante defasada e a atual deve estar bem melhor. Assim, ele ficará para uma próxima oportunidade.

GOOGLE CHROME



Me lembro até hoje quando o Google anunciou o seu próprio navegador. Ele pegou todo mundo de surpresa, até mesmo a imprensa. Mas qual seria o interesse do Google em criar um navegador, se ela própria financia o desenvovimento do Mozilla Firefox? Segundo ela própria, seus serviços são quase que totalmente dependentes da web. E para acessarmos a web, precisamos de um navegador. Sendo assim, o Goggle desenvolveu um navegador com a intenção de melhorar a experiência do usuário com os seus serviços, além da navegação em si.

E ela conseguiu isso? Pode-se dizer que sim. O Chrome vem surpreendendo mais a cada versão, ficando mais estável, rápido, polido e oferecendo melhores recursos.

A impressão que se tem ao usá-lo é que ele é extremamente leve. Seu visual é bastante limpo e moderno. Nas versões mais recentes, ele suporta skins e extensões. As extensões eram um pedido antigo dos usuários, principalmente os do firefox, pois elas aumentam as funcionalidades e os recursos do navegador. Porém elas podem torná-lo lento e instável. Pensando nisso, o Google mantém as extensões em um processo separado do navegador, permitindo que elas evitem o travamento das janelas caso apresentem algum problema. E as próprias janelas de navegação funcionam separadas uma da outra, evitando que o travamento de uma faça com que as demais também travem.

Uma vitória que o Chrome tem conseguido perante os demais navegadores é quebrar a resistência de usuários menos experientes, que relutam utilizar outro navegador que não seja o Internet Explorer.

Percebo que esse tipo de usuário tem aversão a outros navegadores, seja pela interface, pelos problemas de compatibilidade com alguns sites... Porém, a grande maioria que experimentou o Chrome tem gostado e continua usando expontaneamente. Talvez por isso o Chrome é o navegador que mais cresce atualmente.

Resumindo, o Google Chrome é um dos melhores navegadores atualmente. Recomendo a quem não conhece fazer um teste pois, para quem usa o Internet Explorer, tem sido de navegador de mais fácil adaptação.

OPERA



O Opera é um caso interessante. Dentre os navegadores, é o que vem originalmente mais completo. Além disso, é rápido, estável, aceita skins, extensões. Possui um recurso chamado "Opera Turbo" que permite acelerar automaticamente a navegação, simplificando a qualidade das imagens. Recurso bom para ser utilizado em conexões lentas.

Esse navegador está sempre recebendo atualizações e novidades não falta nele. O Opera é o único navegador que permite ser usado como cliente de email. Ele possui um painel lateral onde é possível ter acesso rápido às opções. Geralmente as novidades implantadas nos outros navegadores apareceram primeiro no Opera. Bem antes dos demais.

O Opera também está na onda das redes sociais. Através dele, é possível compartilhar fotos, músicas, pastas, arquivos do seu computador com outras pessoas e interagir com elas.

Se o Opera possui tantos recursos, porque ele é tão pouco utilizado? Essa é uma pergunta difícil de responder. Talvez seja a pouca divulgação, ou os problemas que o navegador apresenta para exibir alguns sites, principalmente os de banco. A grande variedade de opções de navegadores também pode ser o motivo. O fato é que, quem conhece e usa, o defende como se fosse o próprio filho.

Pelo menos a versão mobile, para celulares e smartphones, é bem conceituada e está ajudando o Opera a ganhar popularidade. Porém a Mozilla (criadora do Firefox) está desenvolvendo uma versão mobile e a concorrência nessa área irá aumentar.

Minha vida num Palm - Zire 72

No post anterior, falei sobre o primeiro contato que tive com a Palm em minha vida, através do modelo mais simples, o Zire 21. Agora irei contar sobre o meu segundo (e também terceiro) aparelho, o Zire 72.



O Zire 72 é muito superior ao Zire 21. Ele possui tudo o que o Zire 21 tem e ainda mais memória, tela colorida, o dobro da resolução, slot para cartão de memória, câmera fotográfica... Tudo isso com um processador muito mais rápido. O Zire 22 só era melhor na autonomia da bateria, por questões óbvias.

E qual não foi a surpresa ao sincronizar o Zire 72 com meu computador pela primeira vez? A sincronização realiza uma cópia de todos os seus dados. Mesmo que você os perca no Palm, é possível restaurá-los através da sincronização. Mas eu não esperava que ao sincronizar o Zire 72, ele puxaria todos os dados que foram sincronizados pelo Zire 22. Estava tudo no palm, como se eu nem tivesse trocado de aparelho! E tudo isso em poucos minutos! Imagine trocar de micro e em poucos minutos ter tudo instalado e funcionando direitinho? Nos computadores de mesa, isso parece utopia...

Com ele permaneci por mais de um ano. Até que infelizmente fui assaltado e o levaram também. Como tive um prejuízo enorme (levaram celulares, filmadora, dinheiro...) tentei continuar trabalhando sem ele. Só que não conseguia mais. Eu não conseguia me organizar mais usando papéis... Decidi então comprar outro handheld. Mas qual escolher? Na época que isso aconteceu, a Palm já apresentava sinais de estagnação, pois não havia apresentado substituto para o Zire 72 (e nunca apresentaria) e as demais opções deles não eram interessantes para mim. Além disso, a concorrência com os aparelhos que utilizavam o sistema operacional Windows Mobile era forte e já apareciam boas opções desse modelo.

Pensei, pensei... E depois de muito avaliar, acabei adquirindo... outro Zire 72! Igualzinho ao anterior! Quase adquiri um modelo com Windows Mobile, mas o sistema dele me pareceu um pouco pesado e lento (e isso eu confirmei no futuro). Além disso, com outro Palm, bastaria realizar uma sincronização para ter todos os meus dados de volta.

Esse Zire 72 eu tenho comigo até hoje. Porém, já fazem uns dois anos que ele não está diariamente em minha vida. Eu mudei de atividade no trabalho e passei a trabalhar internamente, utilizando um computador. Dessa forma, ele foi perdendo a utilidade até encostá-lo de vez. Apenas de vez-em-quando eu o uso para jogar. Mas seu descanço é mais do que merecido, visto que ele me retribuiu cada centavo que eu paguei nele. Nas duas vezes que comprei.

Minha vida num Palm

No post anterior, comentei sobre a venda da Palm para a HP e a possibilidade do ressurgimento (ou do falecimento) da marca.

Agora vou contar sobre minha experiência com os aparelhos dessa empresa que ajudaram a organizar a minha (bagunçada) vida.

Como bom geek que sou, sempre tive interesse em ter um handheld (alguns chamam-no como um computador de mão e outros como um computador de bolso). Minha preferência sempre foi pelos modelos da Palm. Porém, o alto preço desses equipamentos me deixavam temeroso em pagar muito por algo que talvez dê pouco retorno.

Até que surgiu uma oportunidade única. Estava querendo trocar minha impressora por uma multifuncional e vi uma promoção onde, ao comprar um modelo da Lexmark, recebia como brinde um Palm Zire 21.



Naquele momento, o Zire 21 era o modelo mais simples da Palm. Era monocromático (sem cores), tinha pouca memória, não possui slot para cartão de memória e não permitia ouvir música. Câmera fotográfica, nem pensar! Mas como vinha como brinde, seria uma boa oportunidade de satisfazer minha curiosidade sobre esse tipo de aparelho e avaliar se seria útil ou não.

Honestamente, quando cheguei em casa, nem retirei a impressora da caixa. Fui botar as mãos no Zire 21 para conhecer suas funcionalidades. Após longa espera pelo carregamento da bateria, tive uma surpresa agradável ao descobrir que, mesmo sendo o modelo mais simples, possuía muitas funções que seriam bastante úteis no meu dia-a-dia.

A facilidade de consultar a agenda de telefones e compromisso era fantástica. Naquela época eu trabalhava em campo como técnico e meus chefes sempre me ligavam para levantar informações de chamados que atendi a mais de 6 meses atrás. Isso seria impossível de lembrar, se não fosse o meu Zire 21, cuja consulta era tão rápida para mostrar os resultados quanto é o Google com os resultados das pesquisas.

Com o programa "Documents to Go" era possível abrir e editar documentos de word e excel e visualizar arquivos do power point. Imagine poder editar um documento longe do computador. Hoje em dia isso não é um absurdo (e também não é algo tão comum), mas naquela época...

Sempre que não tinha nada para fazer, ainda tinha opção de curtir alguns joguinhos que, mesmo simples, eram muito divertidos.

Tudo isso com a possibilidade de instalar novos programas sempre que quiser, onde o céu, ou melhor, a memória do aparelho era o limite.

Antes disso, já havia possuído agendas eletrônicas. Porém elas não permitiam fazer um décimo do que um Palm fazia. Até mesmo na função de agenda o Palm era muito melhor. Você conseguia visualizar muito mais informação. O método de escrita, utilizando a canetinha, era estranho no começo. Porém, em pouco tempo você se acostumava e conseguia escrever com uma rapidez bem maior do que usando os teclados das agendas eletrônicas.

Com tantas utilidades, nada mais natural do que desejar trocar o Palm por um modelo superior. Como minha experiência com o aparelho foi ótima, não tive medo de gastar um valor razoável na compra do Zire 72.



HP compra a Palm



Nesta semana fiquei sabendo de uma notícia que não sei ao certo dizer se é boa ou ruim: A Palm foi vendida para a HP. Fico imaginando como uma empresa tão poderosa no passado pode ter perdido o mercado, a influência e agora até mesmo o próprio patrimônio!

O caso é que não se sabe se a HP irá salvar a marca Palm ou enterrá-la de vez. Ela poderá usar o atual sistema operacional do Palm, o WebOS, em novos aparelhos, mantendo a marca como faz até hoje com a Compaq. Fazendo isso, poderia seriamente trazer de volta o glamour e o respeito que a Palm tinha na época dos seus handhelds (computadores de bolso). Ela era tão influente que os handhelds, mesmo os dos concorrentes, eram chamados de Palm.

Porém, li também que a Palm detinha muitas patentes. E a HP pode simplesmente estar interessada somente nessas patentes. Comprando a empresa, as patentes tornam-se sua e o resto (a Palm) ela descartaria e a enterraria de vez.

O jeito é esperar. Espero que a HP continue investindo na Palm pois, apesar de ter perdido praticamente todo o mercado, continua sendo uma marca forte. Com uma boa estratégia e investimento, a HP poderia ganhar muito oferecendo novos modelos de Palm com o sistema WebOS.

domingo, 18 de abril de 2010

Ironman 2

Esses dias, enquanto navegava por aí, vibrei com uma notícia: a de que Ironman 2 (ou "Homem de Ferro 2" se preferirem) irá estrear no Brasil em 30 de abril, antes mesmo de chegar ao Estados Unidos. Estou ansioso para ver a seqüência, pois na minha opinião, o primeiro filme ficou muito bom.

Não sou muito de ler quadrinhos, mas confesso que aconteceu no cinema algo que imaginei que seria o contrário: Sempre tive a impressão que o Tony Stark (a identidade secreta do Ironman) era um homem de meia-idade que fosse sério e discreto. E o Bruce Wayne (alter-ego do Batman) fosse um verdadeiro playboy, um gastador e completo mulherengo. Essa impressão tive nos (confesso) poucos gibis que li.

Mas no cinema ocorreu o contrário. O Tony Stark é um verdadeiro playboy, mulherengo e até mesmo imaturo, enquanto que Bruce Wayne é um homem sério, com aparência mais velha do que realmente é, que mesmo fingindo ser um playboy, não consegue convencer.

O fato que, pelo menos no cinema, essa caracterísitca dos personagens ficou muito bom. Para ambos.

E que chegue o dia 30 de abril para conferir se a seqüência é boa.

sábado, 20 de março de 2010

Navegadores - qual o melhor?

Sinto que estamos cada vez mais dependentes dos navegadores. Pode parecer óbvio a primeira vista, já que sem eles não conseguimos acessar a internet, uma das maiores revoluções desses últimos 10 anos. Mas o navegador também está sendo utilizado para coisas que há pouco tempo não imaginaríamos - utilização como editor de textos, planilhas, acesso remoto, visualizador de fotos... Com tantas utilidades, dá até pra confundir o navegador com o próprio sistema operacional. Por tudo isso, um bom navegador, rápido, estável e prático é essencial para desfrutarmos melhor todos esses recursos.

Mas aí fica a questão: qual o melhor navegador? A resposta pode confundir mais do que a pergunta, mas o melhor navegador é aquele que agrada ao gosto pessoal de cada um. Talvez o melhor não seja possuir um navegador, mas talvez dois, três, ou até todos!

Experimentando todos eles, o fato é que parece que sempre falta alguns recursos interessantes em cada um deles (comentei algo parecido anteriormente em relação aos programas de email). Abaixo seguem minhas impressões sobre cada um deles:

INTERNET EXPLORER:

É o mais popular entre os navegadores, mas isso não significa necessariamente que seja o melhor. Tanto que é o que mais perde mercado. Mas como praticamente detinha o monopólio de navegadores e esse segmento ficou bastante competitivo, essa queda é até compreensível. Esse navegador sofre também de um certo canibalismo dentro de casa, já que a versão 8, a atual, disputa mercado com a versão 7 e até mesmo a 6.

Apesar da versão 8 desse navegador ter melhorado bastante, ele ainda dá aquela impressão de ser pesadão. No entanto, sua inicialização é praticamente instantânea.

Qualidades: Possui a melhor compatibilidade entre os sites; inicialização rápida; já vem pré-instalado no windows; cada janela possui um processo separado, evitando que, se uma delas travar, as demais travem também.
Desvantagens: Bastante pesado; trava com certa facilidade em sites complexos; praticamente não possui extensões nem temas, tornando-o pouco personalizável.

FIREFOX

É um dos meus navegadores prediletos. Responsável por reacender a briga entre os navegadores, foi roubando mercado por causa de suas qualidades e hoje é o segundo navegador mais usado. Também estreou o uso de temas e complementos, que o torna bastante dinâmico.

Na verdade, o Firefox na instalação padrão, é um navegador comum demais, sendo necessário a instalação de temas e complementos para que ele mostre realmente a sua força. Mas tenho percebido que esse navegador, de um modo geral, parou de evoluir. Cada versão disponibiliza poucas novidades, mas a aparência continua a mesma (feia e com jeitão antigo, tipo windows 98) e ele parece estar ficando pesado demais.

Qualidades: Ótima compatibilidade com sites, talvez a melhor depois do Internet Explorer; possui capacidade de usar temas e complementos, que personaliza muito o navegador e o torna bastante dinâmico.

Desvantagens: a inicialização demora mais do que deveria; se torna bastante pesado quando existem muitas abas de navegação abertas; os complementos, apesar de serem na maioria muito úteis, às vezes provocam lentidão e travamentos; versões mais recentes apresentando uma queda de qualidade em relação às antigas; visual quadradão, lembrando as janelas do windows 98.

Em breve comentarei também sobre o Chrome, o Opera e o Safari.

sábado, 13 de março de 2010

Thundirbird Portable - carregue seu email para qualquer lugar, esteja online ou não

Muita gente anda dizendo que o email vai acabar, que programas como os de mensagens instantâneas irão substituí-los... Mas o que tenho notado é que, se isso irá acontecer, irá demorar muito tempo. Hoje, vejo cada vez mais pessoas dependentes do email, seja no trabalho, na vida pessoal... E com a possibilidade de estar online em qualquer lugar, a tendência é ficar mais dependente ainda.

Apesar de haverem muitas opções de email online, com capacidades astronômicas e que te possibilitam acessá-los de qualquer dispositivo conectado na internet, nem sempre dispomos de uma conexão para tal feito. Mas para esse problema, dispomos dos programas de email, que permitem armazenar tudo o que você envia e recebe no seu computador.

Temos algumas opções de clientes de email, não tanto quanto eu gostaria, mas o suficiente para fazer a escolha que mais agradar. Os mais famosos são o (argh) Outlook Express, o Outlook (2003 e 2007), o Windows Live Mail, o Incredimail e o Thunderbird.

Escolher qual deles melhor se encaixa no seu dia-a-dia é gosto pessoal. Posso dizer que já testei todos eles e, infelizmente, sempre falta em um algum recurso que só há em outro. Mas, de qualquer forma, todos eles permitem consultar seus email enviados e recebidos mesmo estando desconectado. Basta acessá-lo do micro em que o programa está instalado.

Mas e quando você estiver em outro micro como, por exemplo, no notebook? Ou utilizando o micro do trabalho, da casa da namorada, de um amigo? É aqui que entra o Thunderbird Portable, que nada mais é que uma versao portátil do famoso programa da Fundação Mozilla, criadora do navegador Firefox.

Esse programa permite você instalá-lo em um pendrive e abrí-lo em qualquer micro que tenha o windows instalado (existem também uma versão para linux). Você consulta, envia e recebe os emails e depois basta fechá-lo que tudo ficará ali, guardadinho no pendrive, pronto para ser aberto no próximo micro que você usar.

Como nem tudo é perfeito, existe a desvantagem do programa ficar um pouco mais lento, pois as velocidades de leitura e gravação do pendrive são menores do que os HDs. Mas não é nada que realmente incomode, só fica um pouco mais lento. E ainda é possível manter o programa numa pasta em seu HD e só colocar no pendrive quando necessário.

E, assim como o Firefox, o programa aceita temas e extensões. Uma das melhores extensões é o lightning, que adiciona as funções de calendário, agenda e tarefas para o Thundirbird.

Apresentação do Oscar - quando veremos uma transmissão à altura?

Assisti à entrega do Oscar nesse último domingo e mais uma vez me senti muito frustrado. Não, não foi porque "Avatar" não levou o Oscar de melhor filme. O motivo dessa frustração toda é a forma de como a atração é exibida aqui no Brasil - neste ano, novamente pela TV Globo.
Explico: os comentários do José Wilker são muito chatos, a tradução simultânea é horrível e o programa qui  está longe de ser organizado como a transmissão lá nos EUA.
Em relação ao José Wilker, não há duvidas de que ele seja um grande ator. Também me parece ser uma pessoa bastante culta e inteligente. Mas suas críticas são muito chatas, monótonas, sem falar de que ele passa um certo preconceito em relação à alguns filmes. Acho que precisaria ter um comentarista mais dinâmico e bem-humorado. O pior é que não dá para entender o porque de a TV Globo continuar insistindo nele, já que na própria emissora existem opções muito melhores. Um exemplo é o Jô Soares, que é bastante animado e que já comentou a premiação do Oscar no SBT. Nessa emissora, se a apresentação não era perfeita, ainda assim deu um banho na Globo.

Mas pior mesmo é a "bendita" tradução simultânea. No Oscar, os apresentadores fazem piadas, brincadeiras, mas nós ficamos sem entender nada, porque na tradução simultânea eles só dizem que estão fazendo uma sátira, brincando sobre um assunto, mas nós nem ficamos por fora, sem poder rir junto. É difícil ficar ouvindo coisas do tipo "ah, eles estão fazendo uma sátira da atriz tal..." ou "eles estão fazendo piada em relação à aquilo...". Isso é deprimente.

Aliás, não sei o por que o Oscar precisa ser transmitido ao vivo. Em vez de fazer simultaneamente à transmissão, onde ninguém traduz direito, tudo é corrido, etc e tal, poderiam apresentar o programa com um "delay", um atraso de dez, quinze minutos. Eles poderiam ouvir, com uma maior calma fazerem a tradução correta, e apresentar tudo bonitinho para nós. Esperar quinze minutos a mais para saber quem levou o Oscar de melhor diretor seria um bom negócio se a apresentação fosse traduzida na íntegra, incluindo as piadas. Garanto que assistir dessa forma ficaria bem mais agradável e o programa não teria aquela impressão de ser "feito nas coxas".

Mas tenho fé que um dia ainda assistirei uma transmissão digna de um Oscar. Afinal, ainda sou jovem...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Meu primeiro "verdadeiro" contato com um computador

Lendo o que escrevi até agora, não fica difícil perceber que me senti pra lá de frustrado com o resultado da minha experiência com computadores...
Mas 6 meses depois, comecei a atormentar o meu pai, para que ele comprasse um computador. Apesar do preço altíssimo (naquela época, um computador era muito, muito mais caro do que hoje), o convenci a comprar um MSX Expert.
Quem viveu essa época, sabe o quanto esse equipamento foi importante para a informática no Brasil.
Escolhi o MSX porque comprava a revista "CPU" que na época tinha matérias e programas sobre essa linha de micros.
Pena que toda essa leitura não foi suficiente pra evitar que eu pegasse um MSX Expert DDPlus. Quem conhece, sabe que esse micro apresentava incompatibilidades com alguns softwares e hardwares desenvolvido para o MSX. Mas que o micro era lindo, isso era.
Através do meu Expert, aprendi muito, cheguei a criar alguns programas em Basic. Até um joguinho clone do PAC-MAN eu cheguei a criar. Verdade que o jogo travava toda hora, mas pelo menos funcionava.
E por falar em jogos... Foi o MSX que me trouxe de volta à esse mundo maravilhoso dos jogos após anos de aposentadoria do meu Atari...
Após o MSX, migrei para meu primeiro PC: um IBM-XT com 704kb de memória, processador NEC V-20 de 12Mhz. Depois, rolou 286 e 386. Após meu 386, fiquei um bom tempo sem computador, pois passava muito tempo neles e me faltava tempo para outras coisas. Fiquei assim até comprar um K-6 II, no boom da internet. Acabei cedendo pois naquela época a internet já era uma ferramenta útil e suas possibilidades aumentavam à cada dia. Desde então me rendi de vez e até hoje adoro tudo que se refira à tecnologia...

Quem sou eu - parte 3: O julgamento final

Dando segmento ao post anterior, terminei o curso de basic sabendo muita teoria e pouca prática. Sabia muitos comandos, mas pouca coisa sobre como implementá-los. Mesmo assim, me matriculei no curso de COBOL, pois além de poder ter a oportunidade de tocar um pouco mais nos micros, ganhamos um desconto por já estudar na escola.
Mas as coisas ficaram ainda pior: Se já tínhamos que dividir um micro para 8 alunos, agora então eram apenas dois micros para a sala inteira! Pelo menos a turma ficou menor, precisávamos dividir um micro com 12 alunos! A escola alegava que implantar COBOL nos micros era caro (pura balela!) e por isso somente dois neles estavam com essa linguagem de programação.
Nem preciso dizer que aprendi ainda menos do que no primeiro curso...

Quem sou eu - parte 2. Revista e ampliada.

Como disse no post anterior, sou uma pessoa que mexe com tecnologia. Aliás, mexe não, respira. Sou uma pessoa que adora fuçar, conhecer, testar tudo que é aparelho eletrônico. Seja TV, celular, computador, notebook, roteador, smartphone...
Isso já vem desde criança, quando tinha 8 anos. Lembro que na sala-de-aula apareceu um representante de uma escola de informática (engraçado como antigamente vendedores "invadiam" as escolas públicas para vender algo. Será que eles "molhavam" a mão do diretor?) falou sobre a promoção para um curso de basic que iria começar na próxima seman. Não pensei duas vezes e fui pedir para o meu pai me matricular no curso de basic.
"Mas que diabos é basic, filho?"-perguntou meu pai, sem entender nada do que falei.
"Só sei que é pra computador"-respondi eu sabendo menos ainda.
Mas é normal não saber, já que a razão de se matricular num curso é pra aprender...
E após 4 meses de curso eu já sabia tudo de linguagem basic... Bom, quase-tudo... Na verdade, não sabia quase nada... Na escola, eram 8 alunos para cada micro. Além disso, das 3 aulas por semana, duas eram teóricas. Ou seja, nem víamos o micro, usávamos cadernos e o professor escrevia tudo na lousa... E, com 8 alunos saindo no tapa para usar o micro, imaginem o quanto tive oportunidade de usar um...

Quem sou eu

Nesse primeiro post, acho que o melhor é me apresentar:
Meu nome no mundo real é Fábio, mas no virtual é badmal.
O nome parece estranho, surgiu por brincadeira entre os colegas (minha outra opção era goodbom...), mas achei que foi até normal perto do "malucobeleza" e "conde-drácula" que os outros escolheram... Pelo menos o meu foi o mais criativo (ou empatou com outro amigo, que escolheu "crazy doido").
Trabalho em uma empresa de tecnologia onde comando uma equipe técnica. Apesar de hoje estar numa função mais administrativa do que técnica, volta-e-meia mexo em computadores, roteadores e tudo que se trata com tecnologia.