sábado, 1 de maio de 2010

Minha vida num Palm

No post anterior, comentei sobre a venda da Palm para a HP e a possibilidade do ressurgimento (ou do falecimento) da marca.

Agora vou contar sobre minha experiência com os aparelhos dessa empresa que ajudaram a organizar a minha (bagunçada) vida.

Como bom geek que sou, sempre tive interesse em ter um handheld (alguns chamam-no como um computador de mão e outros como um computador de bolso). Minha preferência sempre foi pelos modelos da Palm. Porém, o alto preço desses equipamentos me deixavam temeroso em pagar muito por algo que talvez dê pouco retorno.

Até que surgiu uma oportunidade única. Estava querendo trocar minha impressora por uma multifuncional e vi uma promoção onde, ao comprar um modelo da Lexmark, recebia como brinde um Palm Zire 21.



Naquele momento, o Zire 21 era o modelo mais simples da Palm. Era monocromático (sem cores), tinha pouca memória, não possui slot para cartão de memória e não permitia ouvir música. Câmera fotográfica, nem pensar! Mas como vinha como brinde, seria uma boa oportunidade de satisfazer minha curiosidade sobre esse tipo de aparelho e avaliar se seria útil ou não.

Honestamente, quando cheguei em casa, nem retirei a impressora da caixa. Fui botar as mãos no Zire 21 para conhecer suas funcionalidades. Após longa espera pelo carregamento da bateria, tive uma surpresa agradável ao descobrir que, mesmo sendo o modelo mais simples, possuía muitas funções que seriam bastante úteis no meu dia-a-dia.

A facilidade de consultar a agenda de telefones e compromisso era fantástica. Naquela época eu trabalhava em campo como técnico e meus chefes sempre me ligavam para levantar informações de chamados que atendi a mais de 6 meses atrás. Isso seria impossível de lembrar, se não fosse o meu Zire 21, cuja consulta era tão rápida para mostrar os resultados quanto é o Google com os resultados das pesquisas.

Com o programa "Documents to Go" era possível abrir e editar documentos de word e excel e visualizar arquivos do power point. Imagine poder editar um documento longe do computador. Hoje em dia isso não é um absurdo (e também não é algo tão comum), mas naquela época...

Sempre que não tinha nada para fazer, ainda tinha opção de curtir alguns joguinhos que, mesmo simples, eram muito divertidos.

Tudo isso com a possibilidade de instalar novos programas sempre que quiser, onde o céu, ou melhor, a memória do aparelho era o limite.

Antes disso, já havia possuído agendas eletrônicas. Porém elas não permitiam fazer um décimo do que um Palm fazia. Até mesmo na função de agenda o Palm era muito melhor. Você conseguia visualizar muito mais informação. O método de escrita, utilizando a canetinha, era estranho no começo. Porém, em pouco tempo você se acostumava e conseguia escrever com uma rapidez bem maior do que usando os teclados das agendas eletrônicas.

Com tantas utilidades, nada mais natural do que desejar trocar o Palm por um modelo superior. Como minha experiência com o aparelho foi ótima, não tive medo de gastar um valor razoável na compra do Zire 72.



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