sábado, 1 de maio de 2010

Navegadores - qual o melhor? Testes do Google Chrome e do Opera

Continuando minha análise pessoal sobre os navegadores, irei falar sobre os Google Chrome e o Opera. Restará apenas o Apple Safari, cuja versão que eu usei está bastante defasada e a atual deve estar bem melhor. Assim, ele ficará para uma próxima oportunidade.

GOOGLE CHROME



Me lembro até hoje quando o Google anunciou o seu próprio navegador. Ele pegou todo mundo de surpresa, até mesmo a imprensa. Mas qual seria o interesse do Google em criar um navegador, se ela própria financia o desenvovimento do Mozilla Firefox? Segundo ela própria, seus serviços são quase que totalmente dependentes da web. E para acessarmos a web, precisamos de um navegador. Sendo assim, o Goggle desenvolveu um navegador com a intenção de melhorar a experiência do usuário com os seus serviços, além da navegação em si.

E ela conseguiu isso? Pode-se dizer que sim. O Chrome vem surpreendendo mais a cada versão, ficando mais estável, rápido, polido e oferecendo melhores recursos.

A impressão que se tem ao usá-lo é que ele é extremamente leve. Seu visual é bastante limpo e moderno. Nas versões mais recentes, ele suporta skins e extensões. As extensões eram um pedido antigo dos usuários, principalmente os do firefox, pois elas aumentam as funcionalidades e os recursos do navegador. Porém elas podem torná-lo lento e instável. Pensando nisso, o Google mantém as extensões em um processo separado do navegador, permitindo que elas evitem o travamento das janelas caso apresentem algum problema. E as próprias janelas de navegação funcionam separadas uma da outra, evitando que o travamento de uma faça com que as demais também travem.

Uma vitória que o Chrome tem conseguido perante os demais navegadores é quebrar a resistência de usuários menos experientes, que relutam utilizar outro navegador que não seja o Internet Explorer.

Percebo que esse tipo de usuário tem aversão a outros navegadores, seja pela interface, pelos problemas de compatibilidade com alguns sites... Porém, a grande maioria que experimentou o Chrome tem gostado e continua usando expontaneamente. Talvez por isso o Chrome é o navegador que mais cresce atualmente.

Resumindo, o Google Chrome é um dos melhores navegadores atualmente. Recomendo a quem não conhece fazer um teste pois, para quem usa o Internet Explorer, tem sido de navegador de mais fácil adaptação.

OPERA



O Opera é um caso interessante. Dentre os navegadores, é o que vem originalmente mais completo. Além disso, é rápido, estável, aceita skins, extensões. Possui um recurso chamado "Opera Turbo" que permite acelerar automaticamente a navegação, simplificando a qualidade das imagens. Recurso bom para ser utilizado em conexões lentas.

Esse navegador está sempre recebendo atualizações e novidades não falta nele. O Opera é o único navegador que permite ser usado como cliente de email. Ele possui um painel lateral onde é possível ter acesso rápido às opções. Geralmente as novidades implantadas nos outros navegadores apareceram primeiro no Opera. Bem antes dos demais.

O Opera também está na onda das redes sociais. Através dele, é possível compartilhar fotos, músicas, pastas, arquivos do seu computador com outras pessoas e interagir com elas.

Se o Opera possui tantos recursos, porque ele é tão pouco utilizado? Essa é uma pergunta difícil de responder. Talvez seja a pouca divulgação, ou os problemas que o navegador apresenta para exibir alguns sites, principalmente os de banco. A grande variedade de opções de navegadores também pode ser o motivo. O fato é que, quem conhece e usa, o defende como se fosse o próprio filho.

Pelo menos a versão mobile, para celulares e smartphones, é bem conceituada e está ajudando o Opera a ganhar popularidade. Porém a Mozilla (criadora do Firefox) está desenvolvendo uma versão mobile e a concorrência nessa área irá aumentar.

Minha vida num Palm - Zire 72

No post anterior, falei sobre o primeiro contato que tive com a Palm em minha vida, através do modelo mais simples, o Zire 21. Agora irei contar sobre o meu segundo (e também terceiro) aparelho, o Zire 72.



O Zire 72 é muito superior ao Zire 21. Ele possui tudo o que o Zire 21 tem e ainda mais memória, tela colorida, o dobro da resolução, slot para cartão de memória, câmera fotográfica... Tudo isso com um processador muito mais rápido. O Zire 22 só era melhor na autonomia da bateria, por questões óbvias.

E qual não foi a surpresa ao sincronizar o Zire 72 com meu computador pela primeira vez? A sincronização realiza uma cópia de todos os seus dados. Mesmo que você os perca no Palm, é possível restaurá-los através da sincronização. Mas eu não esperava que ao sincronizar o Zire 72, ele puxaria todos os dados que foram sincronizados pelo Zire 22. Estava tudo no palm, como se eu nem tivesse trocado de aparelho! E tudo isso em poucos minutos! Imagine trocar de micro e em poucos minutos ter tudo instalado e funcionando direitinho? Nos computadores de mesa, isso parece utopia...

Com ele permaneci por mais de um ano. Até que infelizmente fui assaltado e o levaram também. Como tive um prejuízo enorme (levaram celulares, filmadora, dinheiro...) tentei continuar trabalhando sem ele. Só que não conseguia mais. Eu não conseguia me organizar mais usando papéis... Decidi então comprar outro handheld. Mas qual escolher? Na época que isso aconteceu, a Palm já apresentava sinais de estagnação, pois não havia apresentado substituto para o Zire 72 (e nunca apresentaria) e as demais opções deles não eram interessantes para mim. Além disso, a concorrência com os aparelhos que utilizavam o sistema operacional Windows Mobile era forte e já apareciam boas opções desse modelo.

Pensei, pensei... E depois de muito avaliar, acabei adquirindo... outro Zire 72! Igualzinho ao anterior! Quase adquiri um modelo com Windows Mobile, mas o sistema dele me pareceu um pouco pesado e lento (e isso eu confirmei no futuro). Além disso, com outro Palm, bastaria realizar uma sincronização para ter todos os meus dados de volta.

Esse Zire 72 eu tenho comigo até hoje. Porém, já fazem uns dois anos que ele não está diariamente em minha vida. Eu mudei de atividade no trabalho e passei a trabalhar internamente, utilizando um computador. Dessa forma, ele foi perdendo a utilidade até encostá-lo de vez. Apenas de vez-em-quando eu o uso para jogar. Mas seu descanço é mais do que merecido, visto que ele me retribuiu cada centavo que eu paguei nele. Nas duas vezes que comprei.

Minha vida num Palm

No post anterior, comentei sobre a venda da Palm para a HP e a possibilidade do ressurgimento (ou do falecimento) da marca.

Agora vou contar sobre minha experiência com os aparelhos dessa empresa que ajudaram a organizar a minha (bagunçada) vida.

Como bom geek que sou, sempre tive interesse em ter um handheld (alguns chamam-no como um computador de mão e outros como um computador de bolso). Minha preferência sempre foi pelos modelos da Palm. Porém, o alto preço desses equipamentos me deixavam temeroso em pagar muito por algo que talvez dê pouco retorno.

Até que surgiu uma oportunidade única. Estava querendo trocar minha impressora por uma multifuncional e vi uma promoção onde, ao comprar um modelo da Lexmark, recebia como brinde um Palm Zire 21.



Naquele momento, o Zire 21 era o modelo mais simples da Palm. Era monocromático (sem cores), tinha pouca memória, não possui slot para cartão de memória e não permitia ouvir música. Câmera fotográfica, nem pensar! Mas como vinha como brinde, seria uma boa oportunidade de satisfazer minha curiosidade sobre esse tipo de aparelho e avaliar se seria útil ou não.

Honestamente, quando cheguei em casa, nem retirei a impressora da caixa. Fui botar as mãos no Zire 21 para conhecer suas funcionalidades. Após longa espera pelo carregamento da bateria, tive uma surpresa agradável ao descobrir que, mesmo sendo o modelo mais simples, possuía muitas funções que seriam bastante úteis no meu dia-a-dia.

A facilidade de consultar a agenda de telefones e compromisso era fantástica. Naquela época eu trabalhava em campo como técnico e meus chefes sempre me ligavam para levantar informações de chamados que atendi a mais de 6 meses atrás. Isso seria impossível de lembrar, se não fosse o meu Zire 21, cuja consulta era tão rápida para mostrar os resultados quanto é o Google com os resultados das pesquisas.

Com o programa "Documents to Go" era possível abrir e editar documentos de word e excel e visualizar arquivos do power point. Imagine poder editar um documento longe do computador. Hoje em dia isso não é um absurdo (e também não é algo tão comum), mas naquela época...

Sempre que não tinha nada para fazer, ainda tinha opção de curtir alguns joguinhos que, mesmo simples, eram muito divertidos.

Tudo isso com a possibilidade de instalar novos programas sempre que quiser, onde o céu, ou melhor, a memória do aparelho era o limite.

Antes disso, já havia possuído agendas eletrônicas. Porém elas não permitiam fazer um décimo do que um Palm fazia. Até mesmo na função de agenda o Palm era muito melhor. Você conseguia visualizar muito mais informação. O método de escrita, utilizando a canetinha, era estranho no começo. Porém, em pouco tempo você se acostumava e conseguia escrever com uma rapidez bem maior do que usando os teclados das agendas eletrônicas.

Com tantas utilidades, nada mais natural do que desejar trocar o Palm por um modelo superior. Como minha experiência com o aparelho foi ótima, não tive medo de gastar um valor razoável na compra do Zire 72.



HP compra a Palm



Nesta semana fiquei sabendo de uma notícia que não sei ao certo dizer se é boa ou ruim: A Palm foi vendida para a HP. Fico imaginando como uma empresa tão poderosa no passado pode ter perdido o mercado, a influência e agora até mesmo o próprio patrimônio!

O caso é que não se sabe se a HP irá salvar a marca Palm ou enterrá-la de vez. Ela poderá usar o atual sistema operacional do Palm, o WebOS, em novos aparelhos, mantendo a marca como faz até hoje com a Compaq. Fazendo isso, poderia seriamente trazer de volta o glamour e o respeito que a Palm tinha na época dos seus handhelds (computadores de bolso). Ela era tão influente que os handhelds, mesmo os dos concorrentes, eram chamados de Palm.

Porém, li também que a Palm detinha muitas patentes. E a HP pode simplesmente estar interessada somente nessas patentes. Comprando a empresa, as patentes tornam-se sua e o resto (a Palm) ela descartaria e a enterraria de vez.

O jeito é esperar. Espero que a HP continue investindo na Palm pois, apesar de ter perdido praticamente todo o mercado, continua sendo uma marca forte. Com uma boa estratégia e investimento, a HP poderia ganhar muito oferecendo novos modelos de Palm com o sistema WebOS.