terça-feira, 8 de março de 2011

Análise pessoas dos tablets - Galaxy Tab

É um aparelho que me surpreendeu positivamente ao vê-lo pessoalmente. A tela menor que a do Ipad apresenta o defeito óbvio de exibir imagens e textos também menores. No entanto, esse tamanho de tela (7 polegadas) me pareceu mais adequado a um Tablet pois a portabilidade dele é melhor. O Galaxy Tab é muito mais fácil de transportar, pesa menos e é mais discreto. se a tela fosse mais ou menos uma polegada maior, acho que ficaria perfeito.

Samsung Galaxy Tab

O Galaxy Tab vem com vários aplicativos interessantes instalados que aproveitam a tela maior dos Tablets (em relação aos smartphones), como um cliente de email que exibe os assuntos à esquerda e o corpo da mensagem à direita, quando o aparelho está em modo paisagem (deitado).

A Samsung claramente tentou deixar seu aparelho semelhante da Apple em alguns detalhes, como por exemplo nos efeitos gráficos da tela. Quando se gira o aprelho utilizando o navegador, a tela gira também de uma forma idêntica ao Ipad. Além disso, os ícones do menu de aplicativos também foram copiados desmascaradamente de forma semelhante ao aparelho da Apple. Tenho notado que ultimamente a Samsung tem se inspirado na Apple ao criar seus aparelhos. Dêem só uma olhada no Galaxy S, como ele é parecido com o Iphone 3:

Galaxy S (à esquerda) e Galaxy Tab

O Galaxy Tab nacional oferece um extra interessante: o receptor de TV analógica e digital. Para um produto caro como esse, quanto mais funcionalidade tiver, melhor. Todavia, dificilmente alguém compra um tablet pensando em assistir TV. Pensando nisso, talvez fosse melhor se o tablet da Samsung viesse sem esse recurso, mas com um preço mais acessível...

Na tela de 7 polegadas, é possível ver emails, assistir vídeos e ver fotos de forma bastante agradável. Surpreendentemente, ler livros nele me pareceu melhor do que o Ipad, pois a tela me pareceu menos cansativa e o aparelho é mais cômodo de segurar. Mas aqui há umas ressalvas com conteúdos em formato PDF: O texto de cada página costuma ficar pequeno demais e algumas pessoas terão dificuldade para ler neste formato. Claro que os leitores de PDF permitem formatar o texto para as letras ficarem maiores, mas o formato original da página será alterado. Isso não acontece no Ipad. Com os demais formatos, esse problema não ocorre.



O áudio do Galaxy Tab é um pouco melhor do que o do Ipad, mas está muito abaixo do aceitável. Ao contrário do Ipad, o som é estéreo, mas muito baixo, sendo que em ambos a melhor solução é utilizar os fones de ouvido.

Uma questão importante nos tablets é a duração da bateria. Em aparelhos versáteis como esses, uma maior autonomia é muito importante. Nesse quesito, aparelhos com Android já saem em desvantagem, pois esse sistema operacional não apresenta um gerenciamento de energia tão bom quanto o IOS. E os números comprovam: Enquanto o Ipad tem uma autonomia de 10hs de uso contínuo, o Galaxy Tab suporta permanecer longe do carregador por somente 7 horas. Frustrante, se imaginarmos que uma tela menor também consome menos energia.

Iphone (à esquerda) e Galaxy Tab

Além da TV digital e a analógica, o Galxy Tab possui duas câmeras, uma traseira de 3.2 Megapixels (resolução relativamente baixa, mas as fotos ficaram boas) com flash e uma frontal, para videoconferência (ou para as mulheres usarem como espelho) de 1.3 Megapixels. Também possui slot para memória microsd que suporta cartões de até 32Gb, aumentando a capacidade máxima do aparelho para até 48Gb (32Gb do cartão mais 16Gb da memória interna). Lembrando que esse aparelho não vem com cartão de memória incluso.

O Galaxy Tab vem com o Android 2.2, que não é a versão pensada para tablets. Apesar disso, não vi nenhum problema com a usabilidade e o aparelho funcionou bem. O maior problema é encontrar programas no android market (loja de aplicativos do android) que sejam destinados à tablets dessa versão do Android.



Porém, o Galaxy Tab não teve problemas de compatibilidade com os aplicativos baixados no market, mesmo aqueles que não foram pensados para tablet. Os aplicativos, na grande maioria, rodam em tela cheia. Claro que alguns deles parecem desperdiçar  espaço naquela tela enorme. Mas alguns deles, como o Pulse por exemplo, parecem ter sido projetados para tablets. Mas infelizmente, vemos que os aplicativos que fazem melhor uso da tela são justamente os que vieram junto com o tablet...

Análise pessoal dos tablets - Ipad

Realmente o que mais impressiona à primeira vista é a qualidade de construção. O Ipad é muito bonito. O vidro que recobre a tela se encaixa perfeitamente com a parte traseira em alumínio, sem qualquer tipo de sobra ou rebarba. Dá para notar um cuidado muito acima da média de outros fabricantes.



O segundo item a chamar a atenção é o sistema operacional do tablet da Apple, o IOS, o mesmo do Iphone. Comparando com o Android, ele é mais fácil e intuitivo de usar. Tudo parece simples de encontrar. Os efeitos gráficos são bonitos e bem feitos. O mais interessante é que a interface é muito macia e dificilmente apresenta "engasgos", como acontece no Android. Nesses momentos, nota-se que o IOS é um sistema bastante maduro e evoluído.

Uma impressão negativa que tive é achei o tablet da Apple um pouco grande e pesado demais. O tamanho é aliado em alguns momentos, mas prejudicial em outros e parece estranho usar em tela cheia aplicativos como o bloco de anotações, por exemplo. O peso também incomoda muito. É difícil conseguir segurar o tablet por muito tempo sem não cansar o braço, principalmente com uma mão só, obrigando você a apoiá-lo em algum lugar, como as pernas, se estiver sentado ou deitado.



Mas claro que uma tela maior tem suas vantagens, como por exemplo para ler em modo paisagem (é possível ver duas página por vez nesse modo) , assistir vídeos, ver fotos e, principalmente, navegar na internet, onde é possível visualizar a página completa sem dificuldades de leitura.

Aliás, o navegador Safari (do qual não sou muito fã nos PCs) aqui funcionou muito bem, exibindo páginas de forma veloz e agradável. A rolagem da tela é muito macia e impressiona como esses detalhes foram bem tratados.

A quantidade de aplicativos para o Ipad é enorme. Difícil não encontrar algo que precise não estar disponível pra ele. Mais difícil mesmo, só encontrar o aplicativo certo no meio de tantas opções. Dá realmente muito trabalho.

O Ipad, ironicamente, precisa de um computador para sincronizar, utilizando o pesado programa Itunes para fazer "a ponte" entre os dois. Nada que vá matar, mas seria interessante se o tablet da Apple tivesse maior autonomia e não dependesse de outros computadores para certas funções.



O primeiro Ipad não possui câmera. Isso seria um defeito se pensarmos que esse aparelho é caro, principalmente em terras tupiniquins, e quanto mais funcionalidades para compensar o investimento, melhor. Mas acredite, a não ser que seja numa extrema necessidade, tirar fotos usando um Ipad utilizando um aparelho enorme para isso é no mínimo constrangedor. Melhor utilizar um smartphone para essa função e enviar as fotos por bluetooth ou wi-fi para o Ipad, que é excelente para exibição das fotos.

Em minha opinião, o maior problema do Ipad é não possuir slot para cartão de memória nem saída USB, itens que o deixariam mais independente de outros equipamentos. Imagine se você possui um pen-drive com fotos, vídeos e músicas e queira visualizar tudo isso no Ipad. Com uma entrada USB isso seria fácil. Mas nem mesmo o Ipad2 possuirá essa função.

domingo, 6 de março de 2011

Análise pessoal dos tablets Apple Ipad e Samsung Galaxy Tab

Com toda essa moda que está havendo em cima dessa nova ferramenta computacional, fico imaginando qual será a real utilidade dos tablets. São apenas gadgets caros? Podem ser utilizados para produtividade? Substituem realmente um net ou notebook? São apenas para diversão? É o que tenho tentado descobrir.

Tive a oportunidade de passar um bom tempo usando o primeiro Ipad e o Samsung Galaxy Tab, sobre o qual falarei a seguir: