domingo, 25 de julho de 2010

Teste dos navegadores - considerações finais

Depois de analisar os principais navegadores, analisando os prós e contras, qual seria o melhor?

Eu particularmente não conseguiria dizer qual navegador é o melhor, porque todos eles tem alguns recursos exclusivos bastante interessantes, que se adaptam melhor para uns e não para outros.

Aqui eu tenho todos eles instalados. O que menos uso é o Apple Safari, talvez porque não tive uma experiência inicial boa com ele. E às vezes realmente a primeira impressão é a que fica. Mas ele teve uma melhora evidente, o visual é limpo e os efeitos são bastante interessantes.

Em penúltimo lugar na minha preferência está o Opera. Talvez um penúltimo lugar injusto, pois ele tem muitos recursos, é bastante personalizável, pode ser usado como cliente de email, servidor ftp... Mas essa quantidade de recursos em certos momentos atrapalha, principalmente quando se procura simplicidade em um navegador. Além disso, eu gosto muito de abrir várias abas clicando nos links da página (ao clicar num link, eu o abro numa nova aba, vejo o conteúdo e depois fecho, impedindo que eu tenha que ficar recarregando a página anterior) e o Opera tem um comportamento diferente nesse quesito. Nos demais navegadores, quando se clica no link com a tecla apertada, abre-se uma nova aba mas você continua na aba atual. No Opera, ao usar o mesmo comando, abre-se a nova aba e você é redirecionado à ela. Para obter o mesmo efeito dos demais, é necessário que além da tecla , a tecla esteja apertada. E apesar de parecer uma bobagem, isso afeta toda sua rotina de navegação. Ao mudar de navegador, é necessário se readaptar e isso é realmente incômodo.

Mais freqüênte que o Opera, eu uso o Microsoft Internet Explorer 8. Mas não é porque o acho maravilhoso e sim porque é o que apresenta melhor compatibilidade com sites. Como os sites que preciso acessar no trabalho, que só funcionam de forma adequada no IE. Sites e serviços da Microsoft, como o Windows Live e o Hotmail, possui uma interface melhor nesse navegador. Se não fosse por esses detalhes, praticamente não o usaria mais.

E, com um empate técnico, os navegadores que mais uso são o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Sempre e revezo entre um e o outro.

O Chrome é um navegador fantástico. É o único que vejo ser usado por pessoas comuns, acostumadas com o IE, sem reclamar. Talvez por causa de sua simplicidade, por sua interface limpa ou por sua velocidade. Talvez por causa de todos eles. O fato é de que quando instalo o Chrome nos micros de usuários leigos, ele não percebem a diferença de imediato, mas logo percebem que o navegador está funcionando de forma "mais redonda". E isso é um grande mérito do Google.

O Firefox é um divisor de águas. Graças basicamente à ele temos todos esses navegadores disputando com o IE. Graças à ele o próprio IE evoluiu. E, pela primeira vez após a morte do antigo Netscape, as pessoas passaram a adotar um navegador diferente do IE. Hoje é comum algumas pessoas usarem ele sempre como padrão. Mas sinto que a Mozilla perdeu um pouco "a mão" com seu navegador nesses últimos anos. A interface antiquada, com jeito de Windows 98, fica ainda mais destoada quando rodando no Vista ou no Windows 7. A demora para inicialização, os travamentos que levam todas as abas consigo, entre outros defeitos, estão fazendo alguns migrarem para outros navegadores. As pessoas mudaram d o IE para o Firefox porque ele havia parado de evoluir. E parece que a Mozilla não se atentou a isso, já que está cometendo o mesmo erro. Ou estava, já que o Firefox 4 promete corrigir todos os erros dos quais os usuários do Firefox 3 reclamam. Já uso o Firefox 4 aqui em versão pré-beta e realmente ele está mais bonito e moderno, com detalhes retirados do Chrome e do Opera.

Mas mesmo que o Firefox 4 revolucione, o provável é que eu continue usando mais de um navegador. E isso é bom, pois sempre poderemos ter acesso às novidades dos concorrentes.

Fórmula 1 - morrendo aos poucos

Me lembro dos meus tempos de criança, quando acordava de manhã e as vezes de madrugada apenas para assistir às corridas de Fórmula 1. Mesmo quando não estava em casa, sempre dava um jeito de não perder uma corrida sequer.

Gostava muito de assistir com um tio meu. Naquela época vários pilotos do Brasil se destacavam e eram bastante competitivos, a ponto de podermos nos dar ao luxo de escolher para qual brasileiro torcer. Eu torcia para o Ayrton Senna e meu tio para o Nelson Piquet.

Não que eu não torcesse também para o Piquet e meu tio não ficasse feliz quando o Senna ganhava, mas tínhamos nosso favorito. Como disse, o Brasil era muito bem representado.

O engraçado que essa camaradagem entre as torcidas não se repetia com esses pilotos, que por várias vezes já discutiram. O motivo? Ambos queriam ganhar, não bastava chegar em segundo lugar. E não importa o que acontecesse, eles faziam o possível para estar no topo do pódio.

Bons tempos aqueles... Hoje em particular senti ainda mais falta daquela época em que os pilotos tinham como meta apenas a vitória... O dinheiro? Apenas conseqüência do bom trabalho desempenhado. Mas hoje eu vi se repetir uma cena vergonhosa para a Fórmula 1, onde o piloto que estava liderando permitiu ser ultrapassado pelo seu companheiro de equipe após uma ordem do chefe da Ferrari.

Mais revoltante ainda é que o piloto que estava liderando a corrido era ninguém menos do que o brasileiro Felipe Massa. Fico imaginando o quanto o saudoso Senna deve ter se envergonhado se de alguma forma ele viu a cena.

Mas mesmo deixando o patriotismo de lado, continuei de lado. Se fosse o contrário e o Fernando Alonso permitisse o Felipe Massa ultrapassasse-o para ganhar a corrida, a cena continuaria sendo vergonhosa. Então por que fazer isso? A resposta está na equipe, para o qual só importa mesmo os pontos. O Alonso está numa posição melhor no campeonato e a vitória o permite continuar na disputa pelo campeonato. Além disso, deve ter passado na cabeça da Ferrari a cena onde os pilotos da Red Bull se chocaram numa disputa de posição e no fim ambos acabaram fora da corrida (e a Red Bull perdeu os pontos dos dois pilotos). Mas isso não muda o fato de que atitudes como essa deixam a Formula 1 menos competitiva e mais política.

E vai ficar por isso mesmo? Pela punição que a FIA aplicou na Ferrari, vai sim... Tudo o que fizeram foi aplicar uma multa de US$ 100.000 para a Ferrari pagar. Para uma equipe como a Ferrari, isso é troco de bala.

E o Massa, poderia ter feito diferente? Acredito que sim. Ao invés de ter permitido a ultrapassagem e ter deixado isso bem claro para todos, poderia ter impedido a ultrapassagem. Ao invés de se fazer de vítima, poderia ser taxado como um herói, que não baixou a cabeça para a equipe que lhe proibiu de fazer o serviço para o qual foi contratado: ganhar! Mesmo que fosse punido pela equipe, ele poderia correr por outra no futuro. Do que adianta correr se sua equipe não te deixa ganhar? Claro que tem a questão do salário que o piloto ganha, não é? Mas o Massa já ganhou tanto dinheiro que hoje ele poderia até ganhar menos para competir numa equipe que o valorize mais.

Se alguém acha isso um absurdo, é só lembrar do Senna que propôs correr de graça para a Williams só porque esta era a melhor equipe naquele ano. Quando perguntado o por que dele ter se proposto aquilo, respondeu que o importante dele competir na Fórmula 1 era pela vitória e que o dinheiro seria a conseqüência do seu trabalho.

Mas está claro que o Massa não pensa assim... E talvez nenhum piloto que corra hoje também... E a Fórmula 1 vai morrendo mais um pouquinho à cada ano...

domingo, 18 de julho de 2010

Navegadores - qual o melhor - Apple Safari

Finalizando minha análise pessoal sobre os navegadores, irei escrever sobre o Apple Safari. Minha demora para falar sobre ele é porque, de todos os navegadores, este foi o que menos gostei quando usei pela primeira vez. Acabei deixando-o de lado por um bom tempo. Instalei a última versão e passei a usá-lo com mais freqüência para ter uma opinião mais clara.

O Safari é um navegador bastante limpo visualmente, tal como costuma ser o padrão Apple de design. Possui um efeito bastante interessante de agrupamento de sites em miniatura, onde é possível escolher em qual site deseja-se entrar. Com excessão do Internet Explorer, todos os demais navegadores possui esse recurso (no Firefox, somente com a instalação de um complemento) porém no Safari a aparência é muito mais bonita, com um efeito 3D onde a tela é maximizada na tela.



Apesar de dizerem que ele é muito rápido, não foi essa a impressão que tive. Ele me parece ser um tanto lento. Já havia tido essa impressão na primeira versão do navegador, apesar desta última ter melhorado bastante. Instalei o Safari em um netbook, onde a questão da (falta) de velocidade é melhor sentida. Apesar de mais lento, um netbook rodou bem todos os navegadores, mas o Safari continua sendo o mais lento em matéria de experiência de navegação.



No final das contas, o Safari é um bom navegador. Mas com tantas opções melhores disponíveis, não vejo um diferencial nele que me estimule a usá-lo no dia-a-dia.