domingo, 28 de fevereiro de 2010

Meu primeiro "verdadeiro" contato com um computador

Lendo o que escrevi até agora, não fica difícil perceber que me senti pra lá de frustrado com o resultado da minha experiência com computadores...
Mas 6 meses depois, comecei a atormentar o meu pai, para que ele comprasse um computador. Apesar do preço altíssimo (naquela época, um computador era muito, muito mais caro do que hoje), o convenci a comprar um MSX Expert.
Quem viveu essa época, sabe o quanto esse equipamento foi importante para a informática no Brasil.
Escolhi o MSX porque comprava a revista "CPU" que na época tinha matérias e programas sobre essa linha de micros.
Pena que toda essa leitura não foi suficiente pra evitar que eu pegasse um MSX Expert DDPlus. Quem conhece, sabe que esse micro apresentava incompatibilidades com alguns softwares e hardwares desenvolvido para o MSX. Mas que o micro era lindo, isso era.
Através do meu Expert, aprendi muito, cheguei a criar alguns programas em Basic. Até um joguinho clone do PAC-MAN eu cheguei a criar. Verdade que o jogo travava toda hora, mas pelo menos funcionava.
E por falar em jogos... Foi o MSX que me trouxe de volta à esse mundo maravilhoso dos jogos após anos de aposentadoria do meu Atari...
Após o MSX, migrei para meu primeiro PC: um IBM-XT com 704kb de memória, processador NEC V-20 de 12Mhz. Depois, rolou 286 e 386. Após meu 386, fiquei um bom tempo sem computador, pois passava muito tempo neles e me faltava tempo para outras coisas. Fiquei assim até comprar um K-6 II, no boom da internet. Acabei cedendo pois naquela época a internet já era uma ferramenta útil e suas possibilidades aumentavam à cada dia. Desde então me rendi de vez e até hoje adoro tudo que se refira à tecnologia...

Quem sou eu - parte 3: O julgamento final

Dando segmento ao post anterior, terminei o curso de basic sabendo muita teoria e pouca prática. Sabia muitos comandos, mas pouca coisa sobre como implementá-los. Mesmo assim, me matriculei no curso de COBOL, pois além de poder ter a oportunidade de tocar um pouco mais nos micros, ganhamos um desconto por já estudar na escola.
Mas as coisas ficaram ainda pior: Se já tínhamos que dividir um micro para 8 alunos, agora então eram apenas dois micros para a sala inteira! Pelo menos a turma ficou menor, precisávamos dividir um micro com 12 alunos! A escola alegava que implantar COBOL nos micros era caro (pura balela!) e por isso somente dois neles estavam com essa linguagem de programação.
Nem preciso dizer que aprendi ainda menos do que no primeiro curso...

Quem sou eu - parte 2. Revista e ampliada.

Como disse no post anterior, sou uma pessoa que mexe com tecnologia. Aliás, mexe não, respira. Sou uma pessoa que adora fuçar, conhecer, testar tudo que é aparelho eletrônico. Seja TV, celular, computador, notebook, roteador, smartphone...
Isso já vem desde criança, quando tinha 8 anos. Lembro que na sala-de-aula apareceu um representante de uma escola de informática (engraçado como antigamente vendedores "invadiam" as escolas públicas para vender algo. Será que eles "molhavam" a mão do diretor?) falou sobre a promoção para um curso de basic que iria começar na próxima seman. Não pensei duas vezes e fui pedir para o meu pai me matricular no curso de basic.
"Mas que diabos é basic, filho?"-perguntou meu pai, sem entender nada do que falei.
"Só sei que é pra computador"-respondi eu sabendo menos ainda.
Mas é normal não saber, já que a razão de se matricular num curso é pra aprender...
E após 4 meses de curso eu já sabia tudo de linguagem basic... Bom, quase-tudo... Na verdade, não sabia quase nada... Na escola, eram 8 alunos para cada micro. Além disso, das 3 aulas por semana, duas eram teóricas. Ou seja, nem víamos o micro, usávamos cadernos e o professor escrevia tudo na lousa... E, com 8 alunos saindo no tapa para usar o micro, imaginem o quanto tive oportunidade de usar um...

Quem sou eu

Nesse primeiro post, acho que o melhor é me apresentar:
Meu nome no mundo real é Fábio, mas no virtual é badmal.
O nome parece estranho, surgiu por brincadeira entre os colegas (minha outra opção era goodbom...), mas achei que foi até normal perto do "malucobeleza" e "conde-drácula" que os outros escolheram... Pelo menos o meu foi o mais criativo (ou empatou com outro amigo, que escolheu "crazy doido").
Trabalho em uma empresa de tecnologia onde comando uma equipe técnica. Apesar de hoje estar numa função mais administrativa do que técnica, volta-e-meia mexo em computadores, roteadores e tudo que se trata com tecnologia.