Destaques

domingo, 5 de junho de 2011

Prefeitura honesta

Não me lembro de ter visto um governo ser assim tão honesto com seu povo... Rs!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

dor de cabeça

Uma sexta feira em casa, com dor de cabeça, não é a melhor maneira de passar o fim de semana... Pelo menos consegui terminar meu trabalho da faculdade...

terça-feira, 8 de março de 2011

Análise pessoas dos tablets - Galaxy Tab

É um aparelho que me surpreendeu positivamente ao vê-lo pessoalmente. A tela menor que a do Ipad apresenta o defeito óbvio de exibir imagens e textos também menores. No entanto, esse tamanho de tela (7 polegadas) me pareceu mais adequado a um Tablet pois a portabilidade dele é melhor. O Galaxy Tab é muito mais fácil de transportar, pesa menos e é mais discreto. se a tela fosse mais ou menos uma polegada maior, acho que ficaria perfeito.

Samsung Galaxy Tab

O Galaxy Tab vem com vários aplicativos interessantes instalados que aproveitam a tela maior dos Tablets (em relação aos smartphones), como um cliente de email que exibe os assuntos à esquerda e o corpo da mensagem à direita, quando o aparelho está em modo paisagem (deitado).

A Samsung claramente tentou deixar seu aparelho semelhante da Apple em alguns detalhes, como por exemplo nos efeitos gráficos da tela. Quando se gira o aprelho utilizando o navegador, a tela gira também de uma forma idêntica ao Ipad. Além disso, os ícones do menu de aplicativos também foram copiados desmascaradamente de forma semelhante ao aparelho da Apple. Tenho notado que ultimamente a Samsung tem se inspirado na Apple ao criar seus aparelhos. Dêem só uma olhada no Galaxy S, como ele é parecido com o Iphone 3:

Galaxy S (à esquerda) e Galaxy Tab

O Galaxy Tab nacional oferece um extra interessante: o receptor de TV analógica e digital. Para um produto caro como esse, quanto mais funcionalidade tiver, melhor. Todavia, dificilmente alguém compra um tablet pensando em assistir TV. Pensando nisso, talvez fosse melhor se o tablet da Samsung viesse sem esse recurso, mas com um preço mais acessível...

Na tela de 7 polegadas, é possível ver emails, assistir vídeos e ver fotos de forma bastante agradável. Surpreendentemente, ler livros nele me pareceu melhor do que o Ipad, pois a tela me pareceu menos cansativa e o aparelho é mais cômodo de segurar. Mas aqui há umas ressalvas com conteúdos em formato PDF: O texto de cada página costuma ficar pequeno demais e algumas pessoas terão dificuldade para ler neste formato. Claro que os leitores de PDF permitem formatar o texto para as letras ficarem maiores, mas o formato original da página será alterado. Isso não acontece no Ipad. Com os demais formatos, esse problema não ocorre.



O áudio do Galaxy Tab é um pouco melhor do que o do Ipad, mas está muito abaixo do aceitável. Ao contrário do Ipad, o som é estéreo, mas muito baixo, sendo que em ambos a melhor solução é utilizar os fones de ouvido.

Uma questão importante nos tablets é a duração da bateria. Em aparelhos versáteis como esses, uma maior autonomia é muito importante. Nesse quesito, aparelhos com Android já saem em desvantagem, pois esse sistema operacional não apresenta um gerenciamento de energia tão bom quanto o IOS. E os números comprovam: Enquanto o Ipad tem uma autonomia de 10hs de uso contínuo, o Galaxy Tab suporta permanecer longe do carregador por somente 7 horas. Frustrante, se imaginarmos que uma tela menor também consome menos energia.

Iphone (à esquerda) e Galaxy Tab

Além da TV digital e a analógica, o Galxy Tab possui duas câmeras, uma traseira de 3.2 Megapixels (resolução relativamente baixa, mas as fotos ficaram boas) com flash e uma frontal, para videoconferência (ou para as mulheres usarem como espelho) de 1.3 Megapixels. Também possui slot para memória microsd que suporta cartões de até 32Gb, aumentando a capacidade máxima do aparelho para até 48Gb (32Gb do cartão mais 16Gb da memória interna). Lembrando que esse aparelho não vem com cartão de memória incluso.

O Galaxy Tab vem com o Android 2.2, que não é a versão pensada para tablets. Apesar disso, não vi nenhum problema com a usabilidade e o aparelho funcionou bem. O maior problema é encontrar programas no android market (loja de aplicativos do android) que sejam destinados à tablets dessa versão do Android.



Porém, o Galaxy Tab não teve problemas de compatibilidade com os aplicativos baixados no market, mesmo aqueles que não foram pensados para tablet. Os aplicativos, na grande maioria, rodam em tela cheia. Claro que alguns deles parecem desperdiçar  espaço naquela tela enorme. Mas alguns deles, como o Pulse por exemplo, parecem ter sido projetados para tablets. Mas infelizmente, vemos que os aplicativos que fazem melhor uso da tela são justamente os que vieram junto com o tablet...

Análise pessoal dos tablets - Ipad

Realmente o que mais impressiona à primeira vista é a qualidade de construção. O Ipad é muito bonito. O vidro que recobre a tela se encaixa perfeitamente com a parte traseira em alumínio, sem qualquer tipo de sobra ou rebarba. Dá para notar um cuidado muito acima da média de outros fabricantes.



O segundo item a chamar a atenção é o sistema operacional do tablet da Apple, o IOS, o mesmo do Iphone. Comparando com o Android, ele é mais fácil e intuitivo de usar. Tudo parece simples de encontrar. Os efeitos gráficos são bonitos e bem feitos. O mais interessante é que a interface é muito macia e dificilmente apresenta "engasgos", como acontece no Android. Nesses momentos, nota-se que o IOS é um sistema bastante maduro e evoluído.

Uma impressão negativa que tive é achei o tablet da Apple um pouco grande e pesado demais. O tamanho é aliado em alguns momentos, mas prejudicial em outros e parece estranho usar em tela cheia aplicativos como o bloco de anotações, por exemplo. O peso também incomoda muito. É difícil conseguir segurar o tablet por muito tempo sem não cansar o braço, principalmente com uma mão só, obrigando você a apoiá-lo em algum lugar, como as pernas, se estiver sentado ou deitado.



Mas claro que uma tela maior tem suas vantagens, como por exemplo para ler em modo paisagem (é possível ver duas página por vez nesse modo) , assistir vídeos, ver fotos e, principalmente, navegar na internet, onde é possível visualizar a página completa sem dificuldades de leitura.

Aliás, o navegador Safari (do qual não sou muito fã nos PCs) aqui funcionou muito bem, exibindo páginas de forma veloz e agradável. A rolagem da tela é muito macia e impressiona como esses detalhes foram bem tratados.

A quantidade de aplicativos para o Ipad é enorme. Difícil não encontrar algo que precise não estar disponível pra ele. Mais difícil mesmo, só encontrar o aplicativo certo no meio de tantas opções. Dá realmente muito trabalho.

O Ipad, ironicamente, precisa de um computador para sincronizar, utilizando o pesado programa Itunes para fazer "a ponte" entre os dois. Nada que vá matar, mas seria interessante se o tablet da Apple tivesse maior autonomia e não dependesse de outros computadores para certas funções.



O primeiro Ipad não possui câmera. Isso seria um defeito se pensarmos que esse aparelho é caro, principalmente em terras tupiniquins, e quanto mais funcionalidades para compensar o investimento, melhor. Mas acredite, a não ser que seja numa extrema necessidade, tirar fotos usando um Ipad utilizando um aparelho enorme para isso é no mínimo constrangedor. Melhor utilizar um smartphone para essa função e enviar as fotos por bluetooth ou wi-fi para o Ipad, que é excelente para exibição das fotos.

Em minha opinião, o maior problema do Ipad é não possuir slot para cartão de memória nem saída USB, itens que o deixariam mais independente de outros equipamentos. Imagine se você possui um pen-drive com fotos, vídeos e músicas e queira visualizar tudo isso no Ipad. Com uma entrada USB isso seria fácil. Mas nem mesmo o Ipad2 possuirá essa função.

domingo, 6 de março de 2011

Análise pessoal dos tablets Apple Ipad e Samsung Galaxy Tab

Com toda essa moda que está havendo em cima dessa nova ferramenta computacional, fico imaginando qual será a real utilidade dos tablets. São apenas gadgets caros? Podem ser utilizados para produtividade? Substituem realmente um net ou notebook? São apenas para diversão? É o que tenho tentado descobrir.

Tive a oportunidade de passar um bom tempo usando o primeiro Ipad e o Samsung Galaxy Tab, sobre o qual falarei a seguir:

domingo, 25 de julho de 2010

Teste dos navegadores - considerações finais

Depois de analisar os principais navegadores, analisando os prós e contras, qual seria o melhor?

Eu particularmente não conseguiria dizer qual navegador é o melhor, porque todos eles tem alguns recursos exclusivos bastante interessantes, que se adaptam melhor para uns e não para outros.

Aqui eu tenho todos eles instalados. O que menos uso é o Apple Safari, talvez porque não tive uma experiência inicial boa com ele. E às vezes realmente a primeira impressão é a que fica. Mas ele teve uma melhora evidente, o visual é limpo e os efeitos são bastante interessantes.

Em penúltimo lugar na minha preferência está o Opera. Talvez um penúltimo lugar injusto, pois ele tem muitos recursos, é bastante personalizável, pode ser usado como cliente de email, servidor ftp... Mas essa quantidade de recursos em certos momentos atrapalha, principalmente quando se procura simplicidade em um navegador. Além disso, eu gosto muito de abrir várias abas clicando nos links da página (ao clicar num link, eu o abro numa nova aba, vejo o conteúdo e depois fecho, impedindo que eu tenha que ficar recarregando a página anterior) e o Opera tem um comportamento diferente nesse quesito. Nos demais navegadores, quando se clica no link com a tecla apertada, abre-se uma nova aba mas você continua na aba atual. No Opera, ao usar o mesmo comando, abre-se a nova aba e você é redirecionado à ela. Para obter o mesmo efeito dos demais, é necessário que além da tecla , a tecla esteja apertada. E apesar de parecer uma bobagem, isso afeta toda sua rotina de navegação. Ao mudar de navegador, é necessário se readaptar e isso é realmente incômodo.

Mais freqüênte que o Opera, eu uso o Microsoft Internet Explorer 8. Mas não é porque o acho maravilhoso e sim porque é o que apresenta melhor compatibilidade com sites. Como os sites que preciso acessar no trabalho, que só funcionam de forma adequada no IE. Sites e serviços da Microsoft, como o Windows Live e o Hotmail, possui uma interface melhor nesse navegador. Se não fosse por esses detalhes, praticamente não o usaria mais.

E, com um empate técnico, os navegadores que mais uso são o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Sempre e revezo entre um e o outro.

O Chrome é um navegador fantástico. É o único que vejo ser usado por pessoas comuns, acostumadas com o IE, sem reclamar. Talvez por causa de sua simplicidade, por sua interface limpa ou por sua velocidade. Talvez por causa de todos eles. O fato é de que quando instalo o Chrome nos micros de usuários leigos, ele não percebem a diferença de imediato, mas logo percebem que o navegador está funcionando de forma "mais redonda". E isso é um grande mérito do Google.

O Firefox é um divisor de águas. Graças basicamente à ele temos todos esses navegadores disputando com o IE. Graças à ele o próprio IE evoluiu. E, pela primeira vez após a morte do antigo Netscape, as pessoas passaram a adotar um navegador diferente do IE. Hoje é comum algumas pessoas usarem ele sempre como padrão. Mas sinto que a Mozilla perdeu um pouco "a mão" com seu navegador nesses últimos anos. A interface antiquada, com jeito de Windows 98, fica ainda mais destoada quando rodando no Vista ou no Windows 7. A demora para inicialização, os travamentos que levam todas as abas consigo, entre outros defeitos, estão fazendo alguns migrarem para outros navegadores. As pessoas mudaram d o IE para o Firefox porque ele havia parado de evoluir. E parece que a Mozilla não se atentou a isso, já que está cometendo o mesmo erro. Ou estava, já que o Firefox 4 promete corrigir todos os erros dos quais os usuários do Firefox 3 reclamam. Já uso o Firefox 4 aqui em versão pré-beta e realmente ele está mais bonito e moderno, com detalhes retirados do Chrome e do Opera.

Mas mesmo que o Firefox 4 revolucione, o provável é que eu continue usando mais de um navegador. E isso é bom, pois sempre poderemos ter acesso às novidades dos concorrentes.

Fórmula 1 - morrendo aos poucos

Me lembro dos meus tempos de criança, quando acordava de manhã e as vezes de madrugada apenas para assistir às corridas de Fórmula 1. Mesmo quando não estava em casa, sempre dava um jeito de não perder uma corrida sequer.

Gostava muito de assistir com um tio meu. Naquela época vários pilotos do Brasil se destacavam e eram bastante competitivos, a ponto de podermos nos dar ao luxo de escolher para qual brasileiro torcer. Eu torcia para o Ayrton Senna e meu tio para o Nelson Piquet.

Não que eu não torcesse também para o Piquet e meu tio não ficasse feliz quando o Senna ganhava, mas tínhamos nosso favorito. Como disse, o Brasil era muito bem representado.

O engraçado que essa camaradagem entre as torcidas não se repetia com esses pilotos, que por várias vezes já discutiram. O motivo? Ambos queriam ganhar, não bastava chegar em segundo lugar. E não importa o que acontecesse, eles faziam o possível para estar no topo do pódio.

Bons tempos aqueles... Hoje em particular senti ainda mais falta daquela época em que os pilotos tinham como meta apenas a vitória... O dinheiro? Apenas conseqüência do bom trabalho desempenhado. Mas hoje eu vi se repetir uma cena vergonhosa para a Fórmula 1, onde o piloto que estava liderando permitiu ser ultrapassado pelo seu companheiro de equipe após uma ordem do chefe da Ferrari.

Mais revoltante ainda é que o piloto que estava liderando a corrido era ninguém menos do que o brasileiro Felipe Massa. Fico imaginando o quanto o saudoso Senna deve ter se envergonhado se de alguma forma ele viu a cena.

Mas mesmo deixando o patriotismo de lado, continuei de lado. Se fosse o contrário e o Fernando Alonso permitisse o Felipe Massa ultrapassasse-o para ganhar a corrida, a cena continuaria sendo vergonhosa. Então por que fazer isso? A resposta está na equipe, para o qual só importa mesmo os pontos. O Alonso está numa posição melhor no campeonato e a vitória o permite continuar na disputa pelo campeonato. Além disso, deve ter passado na cabeça da Ferrari a cena onde os pilotos da Red Bull se chocaram numa disputa de posição e no fim ambos acabaram fora da corrida (e a Red Bull perdeu os pontos dos dois pilotos). Mas isso não muda o fato de que atitudes como essa deixam a Formula 1 menos competitiva e mais política.

E vai ficar por isso mesmo? Pela punição que a FIA aplicou na Ferrari, vai sim... Tudo o que fizeram foi aplicar uma multa de US$ 100.000 para a Ferrari pagar. Para uma equipe como a Ferrari, isso é troco de bala.

E o Massa, poderia ter feito diferente? Acredito que sim. Ao invés de ter permitido a ultrapassagem e ter deixado isso bem claro para todos, poderia ter impedido a ultrapassagem. Ao invés de se fazer de vítima, poderia ser taxado como um herói, que não baixou a cabeça para a equipe que lhe proibiu de fazer o serviço para o qual foi contratado: ganhar! Mesmo que fosse punido pela equipe, ele poderia correr por outra no futuro. Do que adianta correr se sua equipe não te deixa ganhar? Claro que tem a questão do salário que o piloto ganha, não é? Mas o Massa já ganhou tanto dinheiro que hoje ele poderia até ganhar menos para competir numa equipe que o valorize mais.

Se alguém acha isso um absurdo, é só lembrar do Senna que propôs correr de graça para a Williams só porque esta era a melhor equipe naquele ano. Quando perguntado o por que dele ter se proposto aquilo, respondeu que o importante dele competir na Fórmula 1 era pela vitória e que o dinheiro seria a conseqüência do seu trabalho.

Mas está claro que o Massa não pensa assim... E talvez nenhum piloto que corra hoje também... E a Fórmula 1 vai morrendo mais um pouquinho à cada ano...